Onda de violência na cidade foi provocada pelo assassinato de “Dadinho”, morto por policiais do Amazonas

Viatura incendiada foi um dos ataques criminosos em Manaus
Legenda: Uma viatura da PM chegou a ser incendiada em reação à morte do líder do tráfico de drogas
Foto: Divulgação

Ainda na madrugada do domingo (6), integrantes de uma facção criminosa incendiaram 14 ônibus do transporte público municipal, duas viaturas e uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Os suspeitos rendiam passageiros, motoristas e os obrigavam a sair do veículo. Em seguida, ateavam fogo usando gasolina. Os funcionários da ambulância do Samu também foram roubados. Não houve registro de feridos.

SERVIÇOS INTERROMPIDOS EM MANAUS

  • Transporte coletivo
  • Aulas na rede municipal de ensino
  • Atendimentos na Secretaria Municipal de Administração, Planejamento e Gestão
  • Restaurante popular do bairro Compensa
  • Cozinhas comunitárias
  • Centros de Referência de Assistência Social (Cras)
  • Tribunal de Contas do Amazonas

Já as unidades básicas de saúde, clínicas da família e demais centros de atendimento, que são pontos de vacinação contra a Covid-19, agendaram o início das consultas somente às 11h.

A entrega de documentos para 11 mil candidatos classificados no programa Bolsa Universidade, que iniciaria hoje, foi remanejada para esta terça-feira (8).

ASSASSINATO

A onda de violência na cidade foi motivada pelo homicídio de Erick Batista Costa. “Dadinho”, como é conhecido, era considerado líder do Comando Vermelho. O homem morreu a tiros por policiais das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam), no sábado (5).

A facção de origem carioca controla o tráfico e os presídios do Amazonas desde janeiro de 2020, após derrotar a rival Família do Norte (FDN), esta responsável pelos massacres nos presídios de Manaus em 2017 e 2019.

“Está mais do que na hora do Exército entrar nas ruas. Não se pode deixar que os marginais tomem conta. O Estado tem que aplicar mão firme, agir com rigor, para que atitudes como essa não aconteça mais na nossa cidade”, afirmou o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante).

O governador Wilson Lima (PSC) apontou que as forças de segurança locais prenderam 14 pessoas envolvidas nos ataques. O gestor também citou um reforço do aparato policial. “Nós triplicamos a quantidade de policiais nas ruas e estamos montando barreiras em locais estratégicos”.


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