Queda de cruz é mistério no cemitério das almas da seca em Senador Pompeu
O monumento foi construído por iniciativa do Fórum Popular de Preservação do Patrimônio Histórico Artístico da Fé e do Meio Ambiente juntamente com a igreja católica, o Centro de Defesa dos Direitos Humanos Antônio Conselheiro, artistas, profissionais liberais e entidades associativas e sindicais, foi inaugurado na 27ª Caminhada da Seca, naquele ano.
O idealizador do cruzeiro foi o padre Roberto Costa. Na época ele era o administrador da paróquia de Nossa Senhora das Dores. Foram necessários R$ 5 mil para confeccionar a peça. A população e os comerciantes da cidade ajudaram. O monumento em homenagem as vítimas da seca também marcou os 90 anos de fundação da paróquia.
No início da semana o Ministério Público do Ceará, através do promotor de Justiça Geraldo Nunes Teixeira, firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a prefeitura de Senador Pompeu, justamente para restaurar os marcos históricos, culturais e religiosos da seca na cidade. O cruzeiro de metal vai entrar na lista.
O curioso é que dentre todas as edificações simbólicas do sofrimento dos flagelados da seca de 1932 apenas o cemitério das almas da barragem está boa condição de conservação, apesar das chuvas deste ano que inclusive danificaram parte da estrada por onde os fiéis seguem todos os anos em romaria até o campo santo.
Ainda não se sabe porque o cruzeiro caiu, mas o fato começou a causar discussão na cidade. Todos os marcos do flagelo da seca em Senador Pompeu estão danificados, exceto o campo santo das almas da barragem. Para uns mais um milagre do santo coletivo. Para outros o mistério sobre o cruzeiro continua, pelo menos até surgir uma explicação lógica. Com informações Diário do sertão central.
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