É a primeira vez na história brasileira que um presidente e um ex-presidente disputam o comando do Poder Executivo nacional. Bolsonaro é o primeiro presidente a perder a reeleição e Lula será o primeiro a ter três mandatos
Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) será o presidente do Brasil pela terceira vez. Ele venceu a eleição presidencial de 2022 contra o atual presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL). A eleição é a mais apertada de todos os tempos.

Com 98,56% das urnas apuradas ele tem 50,8% dos votos, um total de 59.405.083 eleitores. Bolsonaro tem 49,19% dos votos, com 57.500.374. Lula passou à frente às 18h44min. Os dois travaram a mais apertada disputa em eleições presidenciais da história do Brasil. É a primeira vez que um presidente candidato à reeleição não é reeleito.

Lula toma posse em 1º de janeiro, quando Bolsonaro sai do cargo.

O presidente da República

Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disputaram a Presidência do Brasil neste segundo turno. O eleito para o posto tem a função primordial de zelar pela unidade da nação, servindo como uma figura, um “símbolo” de representação do povo brasileiro.

Cuidar da integridade nacional, defender a independência, estabelecer um plano de governo claro com diretrizes administrativas, orçamentárias, legislativas entre outras, e guiar a direção diplomática do corpo internacional brasileiro são algumas das atribuições desse cargo.

Uma das funções de um presidente, chefe do Executivo, que se relaciona com os outros poderes, de forma a estruturar um sistema de vigilância mútua, é a nomeação de chefes de ministérios, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do advogado-geral da União.

O Congresso Nacional e o presidente

A eleição transformou o Congresso Nacional no mais conservador da história do período democrático do País, considerando o resultado obtido nos principais colégios eleitorais.

Os partidos de direita, com predomínio das legendas do Centrão, conquistaram a maioria das cadeiras da Câmara e do Senado em disputa.

O Congresso teve uma renovação efetiva de apenas 8% de suas cadeiras nas eleições. O resultado das urnas mostrou que a maioria dos deputados e senadores eleitos já ocupou mandatos, cargos de alto escalão do governo ou é herdeira de tradicionais famílias da política.

Sem contar essas situações, sobram apenas 39 deputados sem vínculo político que tomarão posse em 2023. No Senado, só um senador eleito nunca ocupou antes um cargo público.

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