Justiça vai julgar em novembro três réus acusados da Chacina do Benfica. Sete jovens foram assassinados
Sete jovens foram mortos na chacina que se estendeu da Praça da Gentilândia para ruas próximas, deixando vários corpos espalhados pela praça. Criminosos usaram pistolas para as execuções sumárias. Um dos jovens foi morto na porta da sede de uma torcida organizada, no mesmo bairro. Várias equipes do Samu e da Polícia Militar foram acionadas para o local da chacina, onde vários jovens foram mortos na noite de 9 de março de 2018.
A Justiça do Estado do Ceará marcou os próximos dias 6 e 7 de novembro o julgamento de três réus acusados de envolvimento na morte de sete jovens em Fortaleza, crime que ficou conhecido a Imprensa como a “Chacina do Benfica”. As sete pessoas foram assassinadas a tiros, em março do ano passado, no entorno da Praça da Gentilândia. O motivo da matança seria a rivalidade entre facções criminosas e a disputa por território da venda de drogas, de acordo com a investigação policial.
Sentarão no banco dos réus os seguintes acusados: Douglas Matias da Silva, Francisco Élisson Chaves e Stéferson Mateus Rodrigues Fernandes. Os três cumprem, atualmente, prisão preventiva em um dos presídios do Complexo Penal de Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). A investigação sobre o caso foi realizada por uma força-tarefa da qual participaram o Ministério Público, através do seu Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), além do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Coordenadoria de Inteligência (Coin) e a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).
Matança
Era por volta das 22h30 do dia 9 de março de 2018, quando bandidos armados com pistolas passaram a atirar em jovens que estavam participando de um evento na Praça da Gentilândia, no bairro Benfica, a poucos metros do Estádio Presidente Vargas e da sede do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Ceará (IFCE). Os crimes se estenderam por ruas próximas e chegaram à sede de uma torcida organizada.
Os sete mortos foram identificados como: Bruno Araújo Oliveira, 23 anos; Júlio César Clemente da Silva, 28 anos; Carlos Victor Menezes Barros, 23 anos; Pedro Braga Barroso Neto, 22 anos; Joaquim Vieira de Lucena Neto, 21, Adenilton da Silva, 22; e José Gilmar Furtado de Oliveira Júnior, 33 anos.
Sequência de mortes
De acordo com a Polícia, o primeiro ataque ocorreu na Praça da Gentilândia, na Avenida 13 de Maio, no bairro Benfica, onde oito pessoas foram baleadas. Três delas morreram no local e uma quarta ainda foi socorrida para o IJF-Centro, onde faleceu ao dar entrada na Emergência. O ataque aconteceu por volta de 23h30, segundo registros da Polícia. No local havia uma aglomeração de estudantes universitários e moradores da área.
O segundo ataque aconteceu na Vila Demétrius, a cerca de 400 metros da Praça da Gentilândia, onde está sediada a TUF. Ali uma pessoa foi baleada e morreu no local.
O terceiro ataque aconteceu na esquina das ruas Major Facundo e Joaquim Magalhães, onde mais duas pessoas foram baleadas. Uma morreu no local e a outra no IJF-Centro. Elas chegavam à sede da TUF uniformizadas quando foram atacadas e baleadas.
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