Homem é ferido com golpes de faca em confusão por vaga de estacionamento no CE
Segundo a AMC, o estacionamento é público, e o dono da loja não pode tornar o espaço privativo dos clientes.
Um corretor de imóveis sofreu três golpes de faca na manhã desta terça-feira (8) após uma confusão por vaga de estacionamento em frente a uma loja de materiais de construção na Avenida Santos Dumont, em Fortaleza. Segundo testemunhas, ao estacionar, o dono do estabelecimento pediu que o motorista saísse sob o argumento de que o local era destinado a veículos de clientes do comércio.
O corretor argumentou que a vaga era pública e que não ia tirar. O proprietário, por sua vez, ameaçou furar os quatro pneus do carro se a ordem não fosse cumprida. “Ele então entrou na loja e saiu com uma faca grande e veio para cima do meu marido, derrubando-o no chão. Entraram em luta corporal, a primeira perfuração atingiu o braço”, conta Candice Meireles, mulher do corretor.
Márcio Ricardo da Silva, irmão do corretor, chegou logo depois do ocorrido, quando o irmão havia sido levado para o Hospital Instituto Dr. José Frota, no Centro da Capital. Segundo ele, o dono da loja não estava no local, e a família da vítima já havia sido procurada pelo pai do comerciante.
“Ele pediu que fizéssemos um acordo. Disse que se não houvesse acordo, nós iríamos sofrer diversas ameaças. É claro que não temos medo de ameaças, mas quero deixar claro que não temos medo de ameaças, mas vamos pedir medidas protetivas para a família, porque toda pessoa que pratica esse tipo de situação merece ser julgada e punida”, diz.
Durante a confusão, os pneus do carro do corretor foram secados pelo propritetário do estabelecimento.
‘Uso público’
A Autarquia Municipal de Trânsito de Fortaleza, responsável pela fiscalização dos estacionamentos, explicou que, neste caso, o estacionamento é público e que o dono da loja não pode tornar o espaço privativo dos clientes.
“As características desse estacionamento são de estacionamento público porque a calçada, o passeio, está dentro do lote. Então, quando o proprietário do estabelecimento passa a calçada para dentro, o que fica do lado de fora passa a ser de uso público”, explica o gerente de Operações da AMC, Disraeli Brasil.
A investigação acerca da agressão está sendo conduzida pela Delegacia da Cidade 2000.
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