Ao redor do Brasil, categorias realizam atos contra o governo de Michel Temer

Parte dos manifestantes estão reunidas na Praça Portugal ( Foto: Nah Jereissati )
O protesto contra o governo do presidente Michel Temer e as reformas Trabalhista e da Previdência marcado para esta sexta-feira (30) começou por volta de 6h da manhã em Fortaleza. No bairro Benfica, os primeiros ônibus começaram a parar e os passageiros tiveram que continuar seus trajetos a pé. Manifestantes também foram flagrados esvaziando pneus de ônibus no local, próximo ao campus da Universidade Federal do Ceará (UFC).

A Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) ficou na Avenida da Universidade para auxiliar os motoristas no trânsito, já que a via foi bloqueada mais cedo.

Na Praça Portugal, na Aldeota, operários da construção civil realizaram ato. Como eles fecharam parte do acesso ao local, o trânsito na Avenida Desembargador ficou lento durante esta manhã.

Outro ponto da cidade que registrou manifestação foi o Centro. O ato estava marcado para começar às 9h, na Praça da Bandeira. A rua Meton de Alencar foi bloqueada e policiais militares estiveram no local. Por conta dos atos, os comerciantes fecharam à portes devido ao ato. No entanto, os protestos foram pacíficos.

Na cidade Barbalha, no interior do Estado, a mobilização iniciou por volta de 9h da manhã.  Eles já saíram em direção à cidade de Juazeiro do Norte. No início da tarde, está previsto ato unificado na Praça da Rotatória.

Vale destacar que essa é segunda mobilização convocada pelas centrais sindicais em cerca de 3 meses.

Trânsito 

A AMC considerou o trânsito tranquilo, na manhã de hoje, apesar das manifestações. Em nota, informou que os locais considerados mais movimentados durante a manhã foram no cruzamento da Av. Treze de Maio com Universidade, nas proximidades da Praça da Bandeira, na Av. Bezerra de Menezes com Rua Justiniano de Serpa e na Av. Domingos Olímpio com a Rua Tristão Gonçalves. “Entretanto, em todos esses pontos, o tráfego já foi liberado”, afirmou.

Brasil

Além do Ceará, há mobilizações em Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.