400 GB de informações públicas e privadas deixaram 214 milhões de usuários expostos

Facebook, Instagram e Linkedin tiveram dados vazados, segundo pesquisadores
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Foto: Twin Design/Shutterstock
Segundo pesquisadores do Safety Detectives, uma falha de configuração do servidor chinês SocialArks propiciou o vazamento de 400 GB de informações públicas e privadas de 214 milhões de usuários do Facebook, Instagram, Linkedin e outras redes sociais. Tudo isso por conta da falta de uma senha ou criptografia, de acordo com pesquisadores do Safety Detectives. Eles estavam fazendo uma checagem de rotina quando descobriram a falha, de acordo com o site Threatpost. Entramos em contato com as assessorias de imprensa brasileiras do Instagram, Facebook e Linkedin e estamos aguardando retorno.

Ainda segundo o site Threatpost, dados como fotos de perfil, informações de contato (e-mail e telefone) e profissionais (nome da empresa e cargo), número de seguidores, hashtags mais usadas e comentários foram algumas das informações que ficaram públicas.

Segundo o Safety Detectives, 11.651.162 perfis de usuários do Instagram, 66.117.839 do Linkedin e 81.551.567 do Facebook foram detectados. Outros 55.300.000 de redes sociais do grupo do Facebook foram deletados horas depois que o servidor vulnerável foi descoberto pelo grupo.

A empresa chinesa implementou medidas de segurança no banco de dados revelado pelos pesquisadores no mesmo dia. Porém, infelizmente, o vazamento já havia ocorrido.

LGPD

“Vale lembrar que, juridicamente, empresas que contratam servidores terceirizados podem ser responsabilizadas, ainda que a falha tenha ocorrido nesses terceirizados. Além disso, no Brasil, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), em vigor desde o ano passado, impõe em certos casos o dever de que a empresa controladora dos dados pessoais comunique o incidente aos titulares dos dados e à Autoridade Nacional de Proteção de Dados, que, a partir de agosto deste ano, poderá aplicar sanções (inclusive multas e restrições) para eventos ocorridos a partir de então”, opina Luis Fernando Prado, advogado especialista em Propriedade Intelectual pela FGV-SP, mestre em Direito Digital pela Universidade de Barcelona e certificado pela International Association of Privacy Professionals (IAPP), além de sócio fundador do escritório Prado Vidigal, especializado em Direito Digital, Privacidade e Proteção de Dados.


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