“Estrada da Morte”: Grave acidente na CE-580 destaca perigo constante e levanta críticas à falta de acostamento
Uma triste ocorrência abalou a comunidade de Quixadá e trouxe à tona preocupações sobre a segurança na CE-580, conhecida popularmente como a “estrada da morte”. Nos últimos meses, essa rodovia estadual se tornou um local recorrente de acidentes fatais, e pelo menos dois casos graves ocorreram nesta sexta-feira, 18, intensificando a inquietação dos moradores.
O trecho da CE-580 que liga a zona urbana de Quixadá à sede do distrito de Custódio tem sido marcado por tragédias. Na manhã desta sexta-feira, uma colisão entre um veículo e uma motocicleta chocou a comunidade de São João dos Pompeus, no quilômetro em questão. O impacto resultou na perda de uma mulher que estava na garupa da motocicleta. O condutor, que é esposo da vítima fatal, foi socorrido em estado crítico para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Quixadá, onde permanece em estado delicado.
A vítima do trágico acidente, Marileide Lopes, não resistiu aos ferimentos e faleceu no local. Seu corpo foi encaminhado pela equipe da Perícia Forense ao Instituto Médico Legal (IML) em Quixeramobim. Autoridades da Polícia Militar e Civil responderam prontamente ao chamado, e um perito foi designado para conduzir os estudos técnicos que podem lançar luz sobre as causas do acidente e, possivelmente, identificar o responsável.
A tristeza e choque causados pelo primeiro acidente se transformaram em apreensão quando, minutos depois, um novo incidente ocorreu na mesma estrada, na localidade de Picos Mineiros. Desta vez, uma mulher foi socorrida em estado estável à UPA, ressaltando a série de perigos que permeiam essa via.
No entanto, além dos eventos trágicos, a população também tem apontado um problema estrutural que agrava a situação: a falta de acostamento ao longo dos 18 km da CE-580 entre Quixadá e o distrito de Custódio. A Superintendência de Obras Públicas do Ceará (SOP) é alvo de críticas, pois a rodovia passou por uma obra que custou R$ 12 milhões de reais, mas não incluiu a construção de acostamentos.
Essa carência de infraestrutura tem contribuído para agravar os riscos em uma estrada que já se tornou um cenário frequente de tragédias. Enquanto a população lamenta as perdas e expressa seu descontentamento com a falta de medidas de segurança, a questão permanece em destaque como um chamado urgente para ações que possam proteger a vida dos que transitam pela CE-580, garantindo que a estrada não seja mais conhecida como a “estrada da morte”.
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