Transnordestina. Onze anos depois, clima de frustração e desânimo
Uma pequena multidão de cinco mil acompanhava apreensiva quando, em discurso entusiasmado, o então presidente Lula deu por iniciadas as obras da Transnordestina. “É o começo de um novo tempo para o Nordeste”, disse o petista, às margens do trecho da obra em Missão Velha, sertão caririense. Era o ano de 2006, véspera da reeleição de Lula, e a promessa era de que a ferrovia, inicialmente estimada para quatro anos, fosse concluída em três.
Onze anos e R$ 6,2 bilhões em investimentos depois, a obra segue pela metade – com 52% de conclusão desde dezembro de 2015 – e com todos os canteiros abandonados no Ceará. O orçamento inicial, de R$ 4,5 bilhões, dobrou, chegando à marca de R$ 11,2 bilhões. Sem perspectiva de entrega, a Transnordestina aguarda trâmite para, em cenário favorável, ter obras retomadas ainda em 2017.
Onze anos e R$ 6,2 bilhões em investimentos depois, a obra segue pela metade – com 52% de conclusão desde dezembro de 2015 – e com todos os canteiros abandonados no Ceará. O orçamento inicial, de R$ 4,5 bilhões, dobrou, chegando à marca de R$ 11,2 bilhões. Sem perspectiva de entrega, a Transnordestina aguarda trâmite para, em cenário favorável, ter obras retomadas ainda em 2017.
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