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A tragédia em Minas Gerais começou com o rompimento de uma barragem nesta sexta-feira

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O resgate de vítimas é dificultado pela lama que atingiu dezenas de quilômetros do Município

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais manteve durante a madrugada e a manhã deste sábado (26) as buscas por desaparecidos na área atingida pelo rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho , na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O Corpo de Bombeiros trabalha com uma lista de 300 desaparecidos. A empresa mineradora Vale do Rio Doce, porém, divulgou hoje uma lista de 413 nomes de funcionários e terceirizados com quem ainda não foi possível entrar em contato.

O governo de Minas informou que nove corpos foram resgatados. Ainda não há a identificação das vítimas. Até o momento, 23 pessoas foram levadas para o hospital. No total, os bombeiros resgataram 189 pessoas que estavam ilhadas próximo ao local do acidente.

A capela de Nossa Senhora das Dores, na parte alta do bairro que leva o mesmo nome da mina, foi transformada num centro de operações dos bombeiros. O gramado é usado como pista de pouso e decolagem dos helicópteros, que reiniciaram as buscas na manhã deste sábado sobrevoando a área tomada pela lama. Quatro caminhões-baú foram posicionados ao lado do campo com a incumbência de levar os corpos para o IML.

Presidente

O presidente da República, Jair Bolsonaro, vai a Brumadinho neste sábado, onde fará um sobrevoo de helicóptero no local do acidente. O presidente criou, ontem, um Conselho Ministerial de Supervisão de Trabalhos e um Comitê de Gestão e Avaliação de Respostas a Desastre . O conselho de ministros terá o dever de fiscalizar as atividades a serem desenvolvidas em decorrência do desastre.

A Vale informou que disponibilizou três postos de atendimento aos atingidos pelo rompimento das barragens: Faculdade Asa, Estação Conhecimento de Brumadinho e Centro Comunitário Córrego do

A empresa disponibilizou também canais telefônicos para apoio e atendimento à população. As ações são do Comitê de Ajuda Humanitária, formado por uma equipe de assistentes sociais e psicólogos que fazem o atendimento aos atingidos e seus familiares.

A estrutura da barragem tinha área total de aproximadamente 27 hectares, 87 metros de altura e não recebia rejeitos desde 2015. O volume de material disposto é de aproximadamente 12 milhões de metros cúbicos de rejeito de minério de ferro.

Com informações Fernando Ribeiro

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