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Rayka Vieira se torna 1ª mulher trans a disputar Miss Brasil Mundo: ‘pensava ser impossível’

Modelo é atual Miss Centro-goiano e busca ser primeira representante trans a chegar ao Miss Mundo

Legenda: Rayka Vieira conduz projeto social voltado a pessoas LGBTQIA+
Foto: reprodução/Instagram

Natural de Anápolis (GO), Rayka iniciou o sonho de miss aos 18 anos. Com pai ausente, ela recebeu apoio da mãe em todo o trajeto percorrido. “Pensava ser algo impossível, mas hoje estou aqui”, comemorou a modelo em entrevista ao portal. Em seguida, categoricamente, acrescentou: “E não quero ser a única”.

“Sou a primeira, mas quero que, nos próximos anos, tenham várias outras. E quero que a gente tire esse termo ‘a primeira mulher trans’, ‘a segunda mulher trans'”.
Rayka Vieira
Modelo e miss

Agora, a intenção dela é outra, mais ambiciosa: ser a primeira mulher trans a chegar ao Miss Mundo, o concurso de beleza mais antigo do planeta. Com cerca de 120 países franqueados, o evento será realizado no dia 16 de dezembro, em Porto Rico.

 

Legenda: Rayka tinha medo de se inscrever em um concurso que comumente aceitava apenas de mulheres cis
Foto: reprodução/Instagram

 

Concorrente do Miss Universo, o Miss Mundo  tem foco em ações sociais e leva como tema “Beleza com propósito”. Atualmente, o concurso tem uma das maiores audiências televisivas do planeta, com quase 2,5 bilhões de pessoas assistindo à transmissão do programa, conforme os organizadores.

PROJETO SOCIAL

O projeto social de Rayka, chamado “Orgulho Pelo Bem”, é parte de sua preparação. “Procuramos jovens da comunidade [LGBTQIA+], que precisam de oportunidade, que tenham interesse em se profissionalizar de alguma forma”, explica.

O objetivo maior da ação é fazer mulheres transexuais, assim como ela, obterem profissionalização. O projeto, porém, ainda está no começo e tem enfrentado problemas. “Por conta da pandemia, tivemos dificuldade”, diz a goiana.

OPORTUNIDADE DE CONCORRER

Rayka exalta a oportunidade tida por meio do Concurso Nacional de Beleza (CNB) do Brasil, pontuando, também, o acolhimento e o apoio por parte da equipe. “Estou preparada, mas quero me preparar mais ainda. Entregar cada vez mais para dar o meu melhor, chegar lá [em Porto Rico] e fazer o meu melhor, quem sabe ser a Miss Mundo”, destaca.

Até hoje, apenas uma mulher trans chegou à etapa internacional dos maiores concursos de beleza do planeta, a espanhola Angela Poncé. Ela participou do Miss Universo 2018.

Já nos certames brasileiros, a modelo Nathalie de Oliveira, finalista do Miss RJ em 2019, aproximou-se da disputa do Miss Brasil Universo, mas não conseguiu a vaga.

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