Previsão climática indica agravamento da seca no nordeste, principalmente no Ceará
A seca na região Nordeste, que já dura cinco anos, pode se agravar ainda mais entre fevereiro e abril. É o que indica o documento divulgado na última segunda-feira (6) após reunião extraordinária do Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal do Ministério da Ciência Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
Segundo o documento, a probabilidade de chover menos que previsto para o período é de 40%. Já as chances de chuva acima do normal são de apenas 25%.
Segundo o meteorologista Marcelo Seluchi, do Cemaden, se as chuvas ficarem entre a média histórica ou até 30% abaixo dela, a situação da maioria dos reservatórios de água da parte norte do Nordeste não terá recuperação significativa nos meses de fevereiro, março e abril, considerada a estação chuvosa do semiárido.
“Isso implicará em severos impactos na agricultura e na pecuária e no abastecimento de água para a população”, declarou Seluchi.
Participam do GT especialistas do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) e do Centro de Ciências do Sistema Terrestre (CCST) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), além de representantes dos Centros Estaduais de Meteorologia e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
De acordo com o mapa da seca divulgado pelo ministério pode-se notar que o estado do Ceará – em amarelo – está com a situação mais preocupante, reforçando as previsões de que as chuvas no estado podem ficar abaixo da média. Com informações Monólito Post
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