As munições e artefatos  foram apreendidos a caminho de Quixeramobim um dia após megaoperação. Pouco mais de 24 horas após a “Operação Narco”, realizada em Quixeramobim, no Centro do Estado, policiais rodoviários do Ceará apreenderam uma vasta quantidade de artefatos e munições para armas de fogo. O material foi encontrado dentro de uma topic que seguia com passageiros de Quixadá para a cidade vizinha. Munições calibre 38 e 32, estojos de calibre 28 e 32 para espingardas, ainda espoletas e muita pólvora, estavam na bagagem.

Os policiais rodoviários identificaram o passageiro que estava transportado o material e além de apreenderam os produtos para armas de fogo deram voz de prisão a Francisco Assis Moraes de Holanda. Ele foi autuado em flagrante por posse ilegal de munições. Após pagar fiança de R$ 1.800,00 ganhou liberdade. Ele confessou aos policiais que pretendia vender o material apreendido no comércio de Quixeramobim.

Tanto os policiais rodoviários quanto a equipe da delegacia regional da Polícia Civil ficaram surpresos com a atitude de Francisco Assis. No dia anterior, as forças de segurança do Estado haviam realizado a megaoperação em Quixeramobim, com a participação de 140 policiais, exatamente para coibir os crimes na cidade, tráfico de drogas e mortes violentas com o uso de armas de fogo. Na ação foram apreendidas nove armas de fogo.

Operação Narco

Na megaoperação, além dos irmãos Francisco Gleyson Crisóstomo Fernandes, 34 anos e Glailson Crisóstomo Fernandes, 26, comerciantes de Quixeramobim autuados em flagrante por tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo, ainda por lavagem de dinheiro, em razão dos R$ 23 mil em espécie encontrados no domicílio deles, foram presos Clebiano Barbosa de Sousa, 25 anos, Wellington Ferreira de Queiroz, 20, Antonio Fernando Soares Brilhante, 54, sendo este pai de um traficante e ainda Michael Sylvestre Ter, 21 anos, Danilo Vitor de Araújo, 22 e Luís Nogueira dos Santos, 25, este último com passagem por roubo, homicídio consumado e tentado.

Entretanto, para o delegado da Polícia Civil em Quixeramobim. André Firmino,  a prisão mais significante da operação foi do narcotraficante Ulisses Crisóstomo Fernandes, 27 anos, conhecido como “Irmão Doido”. Ele é apontado como membro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), por esse motivo foi conduzido para Fortaleza pela equipe da Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (Denarc), que também participou da megaoperação. Ele é apontado como membro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).