Polícia Civil de Quixadá estoura esquema criminoso milionário de estelionatários
Os levantamentos ainda estão sendo realizados, mas as estimativas são superiores a R$ 1 milhão. Somente neste fim de semana a Polícia Civil de Quixadá detectou movimentação financeira de R$ 150 mil.
Apontado pelo delegado Marcus Vinicius como “cabeça” do bando, Rafael Ferreira Vieira, vulgo “Rafael Galinha”, 28 anos, foi preso na manhã desta quarta-feira em Quixadá. Ele estava sendo procurado pela equipe da Polícia Civil na capital cearense e região metropolitana. Percebendo que o cerco estava fechando contra ele, após deletar todos os arquivos das suas redes sociais, resolveu se entregar.
De acordo com as investigações da Polícia Civil “Junior Galinha” tinha uma vida de ostentação
No dia anterior o delegado e sua equipe haviam capturado Rafael Rodrigues Pereira, 23 anos, conhecido como “Rafael Fuinga” e Marcos Antonio da Silva Júnior, da mesma idade. Conforme as investigações da Polícia Civil “Rafael Fuinga” é um dos laranjas do grupo. Ele “alugava” contas dele no Banco do Brasil e na Caixa Econômica de Quixadá a “Rafael Galinha”. Em troca recebia um porcentual de cada retirada. Marcos Júnior dava o suporte e servia até de motorista para o comparsa.
As vítimas caiam nos golpes aplicados por “Rafael Galinha”, sob promessa do recebimento de algum pecúlio de aposentadoria ou alguma outra boa notícia, mas era preciso pagar as custas processuais e honorários advocatícios. As vítimas não checavam as informações nos órgãos oficiais, se empolgavam com a possibilidade do ganho extra e efetuavam os depósitos. Quando se davam por conta do golpe era tarde. O dinheiro depositado já havia sido sacado.
O trio foi preso em flagrante por crime de estelionato e associação criminosa. Com a continuidade das investigações os outros integrantes do bando, superior a 30 golpistas, serão identificados e solicitadas as suas prisões. As contas correntes deles estão sendo bloqueadas. O delegado não descartou a possibilidade envolvimento de advogados no esquema.
Sobre “Rafael Galinha” o delegado Marcus Vinicius levantou que o estilo de vida de ostentação já se estendia desde 2014, onde além de fazer passeios em locais luxuosos, utilizava até helicóptero nas diversões. Também era comum a companhia constate de mulheres bonitas, daí o título de “Galinha”. Entretanto, ao ser interrogado ele se negou a prestar esclarecimentos acerca do esquema fraudulento milionário. Se reservou ao direito de permanecer em silêncio, acrescentou o delegado. Com informações Diário do Sertão Central
Com o dinheiro dos golpes o chefe do bando comprou uma mini mansão em Quxadá e carros de luxo
Deixe um comentário