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PM prende mais dois suspeitos de participação na chacina que deixou 14 mortos no “Forró do Gago”

Um dos bandidos presos na operação: ele deu fuga aos autores da chacina e incendiou o carro

Um revólver de calibre 38 foi apreendido e será periciado no setor de Balística da Pefoce

Também foi apreendida uma espingarda de calibre 12 (escopeta) provavelmente usada na chacina

Uma operação da Polícia Militar na tarde desta quinta-feira (22), na zona Sul de Fortaleza, terminou na prisão de três jovens acusados de tráfico de drogas e porte ilegal de armas. Entre os detidos estão mais dois suspeitos de envolvimento na chacina das Cajazairas, quando 14 pessoas foram mortas dentro de uma casa de forró. Os suspeitos foram encaminhados, na noite passada, para a sede da Divisão de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP).

Os nomes dos três detidos na operação realizada nas ruas do bairro Siqueira não foram ainda, revelados para a Imprensa. Segundo as autoridades, os três homens foram cercados em um carro roubado. Dentro do automóvel, a Polícia encontrou, além de drogas, duas armas de fogo, sendo um revólver de calibre 38 e uma espingarda de calibre 12 (escopeta).

Um dos suspeitos teria sido o responsável por dar fuga aos atiradores após a matança e, em seguida, incendiar o carro, um Golf vermelho.

Perícia

As armas apreendidas nesta quinta-feira serão encaminhadas à Perícia Forense do Ceará (Pefoce) para exames de comprovação balística (de tiro), pois existe a possibilidade de terem sido usadas na chacina ocorrida no dia 27 de janeiro no “Forró do Gago”, no bairro Cajazeiras.

De acordo com informação recente da DHPP, 10 pessoas já foram presas suspeitas de envolvimento no crime. O bando teria agido por ordem de um traficante de drogas identificado por “Noé” e seu comparsa “Misael”. A matança seria um desdobramento da “guerra” travada entre duas facções criminosas em Fortaleza, a Guardiões do Estado (GDE) e o Comando Vermelho (CV).

Os dois suspeitos de ligação com a chacina permanecem presos na DHPP e hoje deverão ser ouvidos no inquérito instaurado sobre o caso. Além da prisão em flagrante pelo uso ilegal de armas e tráfico de drogas, os dois poderão ter prisão preventiva ou temporária requisitadas pela Polícia à Justiça

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