PF faz operação para resgatar corpos achados em barco no Pará e investiga se mortos são estrangeiros
Localizados no sábado (13), os corpos estão em estado avançado de decomposição PF investiga se corpos achados em barco no Pará são de estrangeiros
A Polícia Federal (PF), em ação conjunta com a Marinha do Brasil e o Corpo de Bombeiros do Pará, realizaram, neste domingo (14), uma operação de resgate dos corpos encontrados em um barco à deriva na Baía do Maiaú, próximo a ilha de Canelas, em Bragança, região nordeste do Pará.
Os agentes, junto com o Ministério Público do Pará, também tentam identificar a nacionalidade das vítimas — com suspeitas de que sejam estrangeiras — e a causa das mortes. A operação de resgate na água começou por volta de 9 horas, quando a maré subiu e o rio encheu.
Os policiais e bombeiros saíram em botes rumo ao local onde o barco foi localizado no último sábado (13). O centro da operação está na localidade de Tamatateua, onde está o porto mais próximo ao barco à deriva, a cerca de 20 km de distância.
A embarcação com os corpos está presa em um banco de areia e só fica acessível quando o nível das águas sobe.
ENTENDA O CASO
Localizados no sábado, os corpos estão em estado avançado de decomposição e, até o momento, não há a confirmação de quantas vítimas são, da nacionalidade delas e nem da causa das mortes.
A Polícia Federal abriu inquérito para apurar a nacionalidade das vítimas e as circunstâncias da morte. Uma equipe de papiloscopistas de Brasília está no local para trabalhar na identificação. O Ministério Público Federal (MPF) também abriu duas investigações sobre o caso, uma na área criminal e outra civil, que serão realizadas pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, órgão do MPF para a defesa de direitos humanos.
“A investigação criminal deve focar em eventuais crimes cometidos e na responsabilização penal de autores. A investigação cível será para questões de interesse público e na proteção de direitos que não necessariamente envolvem crimes”, informou o MPF.
Em nota, a Marinha do Brasil (MB) também informou que uma equipe de Inspetores Navais da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) foi acionada está apurando os elementos essenciais para abertura de investigação do Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN).
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