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Novas motos do Batalhão Raio chegam ao Ceará ao custo de R$ 16,7 milhões

As novas motos que serão usadas no patrulhamento das ruas são do modelo African Twin, cada uma no valor de R$ 57.401,00. O preço altíssimo ainda assim é bem menor que o pago na compra das Hilux do fracassado programa Ronda do Quarteirão


As motos foram fabricadas a partir da experiência de vitórias da Honda no lendário rali Paris-Dakar

Um contrato no valor de 16,7 milhões, fechado entre o Comando-Geral da Polícia Militar do Ceará (PM-CE) e a indústria Moto Honda da Amazônia Limitada, através de pregão eletrônico (contrato de número 1036881/2018), permitiu que o Estado do Ceará adquirisse motocicletas de altíssima geração – ponta de linha – para renovar a frota do Batalhão de Rondas Intensivas e Ostensivas (BPRaio).  Serão  292 novas motos, modelo African Twin, de 1.000 cilindradas, já adquiridas e recebidas pela PM.  Cada uma delas no valor de R$ 57.401,00.

As novas motos de altíssimo desempenho e resistência que serão utilizadas no patrulhamento de Fortaleza, da Região Metropolitana e em algumas cidades do interior cearense, foram desenvolvidas através de um projeto histórico da Honda. Foram produzidas após a indústria ter obtido experiência de vitórias numa das mais famosas competições mundiais de veículos off-road, o rali Paris-Dakar, no  traiçoeiro deserto do Saara, entre os anos 1986 e 1989, quando os pilotos representantes da marca subiram ao pódio do evento seguidamente.

O altíssimo custo de cada motocicleta (R$ 57.401,00 cada uma), porém, é bem menor que os investimentos que o estado fez no passado ao implantar o, hoje  fracassado e extinto,  programa de policiamento comunitário Ronda do Quarteirão. Em 2007, o então governador Cid Gomes, anunciou a nova modalidade de segurança e a compra das primeiras 150 caminhonetes modelo Hilux para o patrulhamento da Capital cearense.

Prejuízos ao estado

O governo gastou cerca de R$ 30 milhões com as primeiras 200 caminhonetas e acabou por descobrir (e pagar) cerca de R$ 28,6 mil por semestre pela manutenção de cada uma das viaturas. No edital para as compras dos novos carros para a Polícia havia a exigência de que os veículos fossem dotados de motor a diesel, ar-condicionado, air-bag para motorista e passageiros, tração 4×4, câmbio automático e freios ABS, condições só atendidas pelo veículo da Toyota.

Hoje, com o fim do Ronda do Quarteirão, a maioria das Hilux virou sucata. As mais novas foram reaproveitadas e estão sendo utilizadas pelas patrulhas da Força Tática (FT) de cada batalhão e cada Companhia da Corporação.  Foram readesivadas nas cores do novo padrão da PM (preta e branca).  E, no ano passado, o governo trocou as caminhonetes por um veículo menor, menos potente. O escolhido foi o modelo Duster, da Renault, no valor  de R$ 53 mil em média cada uma.

Já as novas motocicletas do Batalhão Raio, pela robustez e potência, deverão ser a nova ferramenta  de enfrentamento ao crime no Ceará.

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