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Mais de 160 presos da Cadeia Pública de Quixadá receberão tornozeleira eletrônica

Presidiários de Quixadá em regime semiaberto receberão tornozeleira eletrônica.

 
superlotação da Cadeia Pública de Quixadá será solucionada com a utilização de tornozeleiras eletrônicas. A unidade penitenciária do Estado tem capacidade para 80 detentos, mas atualmentecomporta mais de 190. Por esse motivo a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) está implantando o serviço nesta cidade do Centro do Estado que poderá beneficiar 167 deles.

Conforme a Sejus, nesta sexta-feira (20), a equipe do núcleo de monitoramento do Sertão Central e Sertão de Canindé visitará a cadeia de Quixadá. Em seguida a 1ª Vara de Justiça da Comarca desta cidade, de Execuções Criminais realizará a primeira audiência para concessão do benefício do tornozelamento a um apenado em regime semiaberto.

Durante a audiência no Fórum de Justiça Desembargador José Avelar Rocha, a partir das 10 horas, haverá uma apresentação sobre o funcionamento do equipamento de monitoramento a juízes, promotores e defensores da região com a participação da secretária da Justiça e Cidadania, Socorro França. Entretanto os beneficiados serão apenas os que estão em regime semiaberto.

De acordo com a secretária Socorro França os 167 presidiários atualmente no regime semiabertoprecisam voltar à unidade prisional de Quixadá nos fins de semana. “Essas pessoas estão no regime semiaberto e precisam voltar à unidade prisional aos fins de semana. Com a tornozeleira, você acaba com esse fluxo. É mais seguro para a unidade e mais humano com o apenado”, ressalta.

custo mensal de uma tornozeleira eletrônica para o Estado é de R$ 210,05. A Sejus dispõe hoje de três mil unidades.

Situação desumana e de risco

Em maio deste ano a Defensoria Pública de Quixadá constatou durante uma inspeção as condições precárias da penitenciária pública. Havia 248 presos recolhidos. Até as salas de aula estavam sendo utilizadas como celas. Eles alertaram também para o risco de contaminação de doenças, como ocorreu há pouco mais de uma semana quando um detento contraiu meningite, mas para alívio dos outros presos não foi do tipo transmissível.

A população também reclama. Os moradores da vizinhança a mudança da unidade penitenciária para outro local. Além das residências, escolas funcionam ao lado. A cadeia também fica a poucas quadras do Centro da cidade. Ocorrendo uma fuga em massa temem momentos haver situação de pânico. O controle só é mantido porque os agentes penitenciários conseguem manter a população carcerária sob controle, acrescentam

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