Idosa morre após ser picada por cerca de 500 abelhas em Presidente Olegário
Uma idosa de 84anos morreu depois de ser picada por um enxame de abelhas, na tarde desta quinta-feira (2), em Presidente Olegário, no Noroeste de Minas. Ela foi socorrida, mas segundo a filha, não resistiu aos ferimentos e faleceu na manhã desta sexta-feira (3).
O fato foi registrado no Bairro Saltador. Uma pessoa que passava pelo local viu a vítima sendo atacada e acionou a emergência do Hospital Municipal. Segundo testemunhas, o incidente ocorreu próximo a um lago, local onde ela tem costume de pegar lenha.
O hospital informou que a ambulância foi acionada e os técnicos de enfermagem que a socorreram atearam fogo a um lençol para poder espantar as abelhas com o calor e fumaça. A idosa foi encaminhada para o atendimento de emergência do hospital, chegou inconsciente, porém o quadro foi estabilizado. De acordo com o médico plantonista, foram cerca de 500 picadas.
Na noite desta quinta-feira (2), ela foi transferida para o Hospital Regional de Patos de Minas, onde seguia estável. Contudo, familiares confirmaram que a idosa não resistiu aos ferimentos e morreu. O G1 ligou para a unidade para confirmar a causa da morte, mas não foi informada.
Abelha-europeia
hospital (Foto: Juarez Martins/Reprodução)
Após o fato, o biólogo Helder Canto Resende deu dicas de como agir em situações como esta. Segundo o professor especialista em abelhas, os animais são da espécie Apis mellifera, popularmente conhecida como abelha-europeia, por terem sido trazidas da Europa e da África para produzir cera, velas e mel.
“Como agora as abelhas estão adaptadas ao país, ficou muito inclusive na área urbana e é preciso tomar cuidado ao encontrar uma colmeia. É importante destacar que elas não atacam, elas se defendem, ou seja, só vai haver um acidente com ferroadas se a pessoa chegar perto”, explicou.
O especialista ainda deu dicas para evitar acidentes com abelhas. “Como elas são defensivas, nunca chegar perto de uma colmeia sem estar protegido; nunca matar a abelha, pois quando morrem elas liberam feromônios, um cheiro natural, que vai atrair outras abelhas”, disse.
Helder Canto falou ainda que, ao receber a ferroada, não retirar o ferrão com a mão, pois pode apertar a bolsa de veneno que fica presa ao ferrão e liberar mais da substância. O indicado é que o ferrão seja “raspado” por uma lâmina. E por fim, passar uma pomada própria ou procurar imediatamente um posto de saúde caso a pessoa tenha alergia. Com informações G1
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