Esta é a 21ª apreensão em 2020, mais que o dobro em relação ao ano passado

Legenda: As aves vão ser avaliadas e, posteriormente, reinseridas à natureza
Foto: Divulgação

Chefe do Núcleo de Gestão Integrada ICMBIo no Araripe, Carlos Augusto Pinheiro, conta que este homem foi abordado pela própria equipe do Instituto, que realizava uma operação de combate à caça dentro da Flona, enquanto trafegava em uma moto.

 “A gente abordou na estrada. Como já estava tarde, apreendeu os animais e pegou a documentação. Ele não ofereceu nenhuma resistência”, conta.

Os animais foram levados ao ICMBio, onde estão sendo avaliados. “Aqueles que, por ventura, estiverem aptos serão soltos na natureza”, garante o representante do Instituto.

Criar ou transportar animais silvestres sem autorização é crime ambiental, passível de multa e detenção de seis meses a um ano, e multa. Com a sanção da Lei 1.095/2019, pelo presidente Jair Bolsonaro, se caracterizar maus tratos, além da multa, a pena, que era de três meses a um ano de reclusão, foi ampliada para dois a cinco anos de prisão a proibição de guarda.

Outras ocorrências

A prática está sendo muito comum na Flona Araripe, aponta Pinheiro. “Semana passada, a gente pegou um com nove pássaros criados ilegalmente”, descreve. Em 2019, foram nove apreensões de animais silvestres na floresta. Já este ano, restando ainda três meses, já o número de casos é acima do dobro, mais especificamente, 21, segundo ICMBio.  

Outro problema é o grande número de casos de caça, principalmente durante a pandemia. “A gente acredita que a ida acontece mais no final da semana. Com a pandemia, as pessoas em casa, aumentou a ida à floresta”, observa Pinheiro.

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