A Polícia Militar do Ceará (PMCE) prendeu um homem suspeito de apontar um dispositivo de raio laser em direção à aeronave da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Durante sobrevoo para dar apoio à Operação Contra-ataque II, deflagrada na noite da última sexta-feira (1), os tripulantes da aeronave identificaram e acompanharam o trajeto do homem até a sua residência, no bairro Granja Lisboa, na Área Integrada de Segurança 2 (AIS 2), local onde ele foi detido e levado para realização de procedimento policial, no 32º Distrito Policial (Bom Jardim), na madrugada do sábado (2).

Ao chegar à casa do homem, os policiais encontraram o indivíduo, que foi identificado por Marcos Antonio Aquino da Costa (37) – sem antecedentes criminais. Ele confessou que estava apontando o feixe de luz e entregou o objeto emissor de raio laser aos policiais militares. Diante dos fatos, Marcos foi conduzido para o 32º Distrito Policial, onde foi autuado em flagrante pelo crime de atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo, com pena de dois a cinco anos de reclusão.

Para o relações públicas da Ciopaer, tenente-coronel Marcus Costa, a incidência dos feixes de luz, que para muitos pode parecer uma simples brincadeira, pode trazer risco potencial para as operações aéreas. “Nós recomendamos a população que não utilize dessa prática, especialmente as crianças e adolescentes, não só por se tratar de um crime do Código Penal, por expor risco à aviação, mas também pelo risco em si do acidente. Esse laser, quando desferido para o para-brisa de uma aeronave, torna a visibilidade da aproximação final numa situação crítica, pela dificuldade de visualização do local de pouso, pela dificuldade na leitura dos dados no painel da aeronave, que são fundamentais para manter a aeronave estabilizada, e a própria lesão ocular que pode trazer ao piloto ou qualquer tripulante da aeronave”, alerta.

Apontar raio laser para cabines de aeronaves pode causar distração, cegueira instantânea, visão ofuscada e até queimaduras na retina do piloto e da tripulação, principalmente em momentos em que é necessária toda atenção para realizar as manobras com segurança.

Operação Contra-ataque

As ações da segunda fase da Operação Contra-ataque resultaram em mais 40 suspeitos capturados, incluindo maiores presos e menores apreendidos. Os dados da ofensiva compreendem o período das 16 horas da sexta-feira (1) às 3 horas do sábado (2), em Fortaleza e Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). A operação – deflagrada pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS/CE) e suas vinculadas – Polícia Militar do Ceará (PMCE), Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) e Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) – contou com a atuação do efetivo da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) e órgãos municipais e federais parceiros – Guarda Municipal de Fortaleza (GMF), Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A operação mobilizou mais de 3.600 agentes de segurança, trânsito e fiscalização, centenas de viaturas, duas aeronaves da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) da SSPDS e um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) atuaram de forma integrada no combate à criminalidade, realizando cercos, ações de saturação, cumprimento de mandados e barreiras de fiscalização. A primeira edição da operação aconteceu nos dias 25 e 26 de janeiro último e resultou em 42 presas e apreendidas.

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