Funcionária de supermercado foi morta após denunciar assédio de falso PM, diz Polícia Civil
Diego Lino foi atuado por homicídio qualificado, tentativa de homicídio e por fingir ser funcionário público
O suspeito do crime, Diego Lino de Abreu, de 31 anos, foi preso na última sexta-feira (20), durante o cumprimento de um mandado de prisão temporária. A polícia afirma que no momento da abordagem Diego chegou a se apresentar como policial, além disso, ele divulgava em seu perfil nas redes sociais fotos vestido com a farda da PM.
“A motivação foi a vingança, porque ele estava assediando a Ana Gláucya. Ela e o marido foram conversar com o proprietário do estabelecimento comercial, que achou por bem demitir o falso PM. Então, ele resolveu se vingar. Executou a Ana Gláucya e baleou o seu marido”, afirma o delegado.
Ainda conforme o delegado, Diego afirmou em depoimento que ficou “aborrecido” com a atitude da mulher, que o levou a perder o emprego de segurança no estabelecimento.
A polícia apreendeu a motocicleta usada pelo suspeito no dia do crime. O veículo, que estava com as placas clonadas, já havia sido vendido por Diego a uma terceira pessoal, que desconhecia as irregularidades. Além disso, um capacete e uma mochila também foram apreendidas.
Segundo a polícia, a arma usada no homicídio e farda que o suspeito usava para ser passar por policial ainda não foram localizadas. Levantamentos da polícia apontaram que Diego chegou a fazer um concurso para ingressar na Polícia Militar, porém não ficou entre os candidatos classificados e não ingressou na corporação.
Diego Lino foi atuado por homicídio qualificado, tentativa de homicídio e por fingir ser funcionário público. O caso segue em investigação pela polícia.
Crime
O caso aconteceu no dia 11 deste mês, quando o casal estava saindo de carro de um supermercado onde trabalhavam. Logo em seguida, o suspeito atirou contra as vítimas. Ana Glaucya não resistiu aos ferimentos e morreu no local do crime. Já o marido dela, Cícero André, sobreviveu e foi encaminhado à uma unidade hospitalar.
Testemunhas informaram que o suspeito teria assediado Ana Glaucya no local de trabalho. A vítima trabalhava como sub-gerente do mercantil e o suspeito como segurança. O marido da vítima também trabalhava na mesma rede do mercantil, só que em outra loja.
Fonte Diário do Nordeste
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