É golpe, Polícia Federal desvenda falso sequestro de candidato a vereador em Iguatú

Iguatu – A Polícia Federal desvendou, neste sábado, 31 de agosto de 2024, um caso de falsa comunicação de crime que envolve o candidato a vereador Eliomar Cardoso, no município de Iguatu. O político havia afirmado que foi vítima de um sequestro, mas, após uma investigação minuciosa, as autoridades confirmaram que o sequestro foi, na verdade, uma simulação planejada pelo próprio candidato.

As investigações começaram após a denúncia do suposto sequestro, que mobilizou as forças de segurança locais e estaduais. No entanto, ao longo da apuração, surgiram inconsistências nas declarações do candidato e nos fatos apresentados, levando os agentes a suspeitarem da veracidade do crime. Pressionado pelas evidências coletadas, Eliomar Cardoso admitiu que forjou o sequestro, alegando que a ação fazia parte de uma estratégia desesperada para obter visibilidade e simpatia do eleitorado durante o período eleitoral.

A confissão de Eliomar foi dada em depoimento na sede da Polícia Federal, onde ele colaborou com os investigadores ao detalhar como e por que planejou o falso crime. Diante dos fatos, a Polícia Federal reiterou seu compromisso com a verdade e a aplicação da justiça, enfatizando que crimes dessa natureza são tratados com seriedade e serão rigorosamente apurados. O candidato será indiciado por falsa comunicação de crime, conforme previsto no artigo 340 do Código Penal Brasileiro, que prevê pena de detenção de um a seis meses ou multa.

O caso gerou grande repercussão em Iguatu e na região, manchando a imagem do candidato junto à comunidade local. As autoridades alertam que a manipulação de situações criminais para benefício próprio não será tolerada e que os responsáveis enfrentarão as consequências legais de seus atos.

A investigação segue para que todos os envolvidos sejam identificados e as responsabilidades, devidamente atribuídas. Enquanto isso, a campanha de Eliomar Cardoso enfrenta um revés significativo, com sua candidatura agora sob questionamento público e legal.

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