Os guichês do Sine/ IDT em Quixadá se tornam uma espécie de “porta da esperança” para muitos trabalhadores, embora esteja difícil de abrir mais oportunidades.

No Sertão Central, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a oferta de empregos formais continua estagnada nas duas maiores cidades da região, Quixadá e Quixeramobim. A mudança positivaobservada pelas gerentes do Sine/IDT está no aumento de ofertas, para o setor calçadista, em Senador Pompeu. Nesta quarta-feira (26) havia 53 vagas para a função de preparador de calçados e 15 para preparador de solas e palmilhas. Uma indústria instalada na cidade está ampliando o seu quadro de produção.

Outro aspecto positivo observado pelo Sine/IDT está na formalização de empregos. Em Quixeramobim, este ano, mais de 4,5 mil operários passaram a trabalhar com carteira assinada. Eram associadosda Cooperativa de Calçados de Quixeramobim (Cocalqui). A conquista ocorreu através da Justiça, por decisão da 7ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Na cidade está concentrado o maior polo calçadista do Centro do Estado. São aproximadamente oito mil frentes de trabalho.

Em Quixadá, não há muito a comemorar. Os dados oficiais do ano, de acordo com o Caged, apontam índices negativos, de três empregos. Na análise da gerente local do Sine, Mirele Moreira, o quadro mostra apenas estabilidade, reposição de vagas no mercado de trabalho. Mesmo assim, o número de oportunidades pode ter aumentado. Algumas empresas não procuram o serviço do Sistema Nacional de Emprego para admitirem novos funcionários.

Essa é a esperança do trabalhador Afonso de Almeida, 23 anos. Ele está à procura de uma dessas vagas em Quixadá. Afirma ter aptidão para entregador e também é habilitado nas categorias A e B, mas por não possuir transporte próprio não consegui a vaga de vendedor autônomo no Sine. Como tem esposa e dois filhos para criar, está trabalhando informalmente, como lavador de carros. Recebe R$ 650, por mês. Não tem carteira assinada.

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 Dependência política

A realidade enfrentada no Centro do Estado é diferente de outras regiões, como Sobral, na Zona Norte, onde os trabalhadores comemoram o aumento do número de ocupações. Os moradores reclamam dos gestores. Na opinião de quem precisa de um emprego, estão mais interessados em brigas políticas do que criar oportunidades concretas para quem precisa sustentar a família. Quem está trabalhando dá graças a Deus, e mais ainda em estar recebendo o salário em dia. No mais, é evitar as redes sociais. Apoiar o candidato errado às vésperas das eleições é demissão, sumária.

Com informações Diário Sertão Central

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