André Costa repete o recado aos bandidos: “Eles escolham, Justiça ou cemitério”.
Secretário da Segurança voltou ao tom de advertência após operação que terminou com quatro traficantes mortos em tiroteio com policiais civis, em Aquiraz.
Da outra vez que falei sobre escolher entre Justiça e cemitério, muita gente não entendeu. Mas vou repetir agora, quem escolhe o caminho são eles (os bandidos)”.
As palavras são do secretário da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, delegado federal André Costa, durante uma coletiva de Imprensa na tarde desta quinta-feira (8), para falar acerca da operação policial que resultou na morte de quatro traficantes de drogas. O confronto entre policiais civis e a quadrilha aconteceu no Município de Horizonte, na Região Metropolitana de Fortaleza.
De volta ao estado após uma breve, porém proveitosa, viagem à Colômbia, onde foi conhecer a estratégia que as autoridades de lá usaram para reduzir a violência, André Costa não se fez de rogado ao falar sobre a atuação da Polícia no “cara a cara” com os bandidos. Apoiou integralmente a ação da Polícia que, segundo ele, evitou uma nova chacina, já que a quadrilha tinha a intenção de eliminar um grupo rival com o qual disputa o domínio do tráfico de drogas no bairro Lagamar.
FANTASMA NA PC
A falta de pessoal permanece como um “fantasma” a ronda as atividades da Polícia Judiciária do Ceará. Faltam delegados, escrivães e inspetores para dar vazão à demanda.
A violência no Ceará é imensa e o baixo efetivo da Polícia Civil impede que crimes sejam verdadeiramente investigados.
A denúncia feita pelo ex-deputado estadual e delegado de Polícia Civil, Francisco Cavalcante, mostra a quantas anda a apuração de crimes no estado.
Pouco mais de um mês à frente da Regional de Baturité, Cavalcante decidiu entregar o caso e explicou seu gesto.
Disse que não ficaria “vulnerável” a um processo por omissão, já que, como titular da Regional estaria sobre os seus ombros a responsabilidade pelas 14 unidades da instituição naquela parte do Ceará, mas, das 14 delegacias existentes, apenas quatro estão funcionando.
Isso reflete o estado em que se encontra a Polícia Civil cearense e confirma a informação de que dos 184 Municípios, 81 estão sem os serviços da instituição por absoluta falta de pessoal.
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