Um caso suspeito de negligência médica revoltou familiares de uma criança de apenas setes meses de vida que morava no sítio Riacho Seco a 27 km da cidade do Barro, estado do Ceará. O Tribuna10 recebeu informações que Emili Gabrieli [nome da criança falecida] teve diarreia e vômitos e foi levada ao hospital, Santo Antônio, no Barro, com sintomas de desidratação.

Ao chegar no setor de atendimento médico da casa de saúde, na quarta-feira (15) a criança foi atendida e recebeu receituário para a compra de remédios e voltou para sua residência. Os familiares afirmaram que, mesmo a criança estando com sintomas de desidratação, os medicamentos não foram compatíveis com o problema de Emili.

Na manhã da sexta-feira (17) a criança sentiu-se mal novamente e foi socorrida para o mesmo hospital com febre, vômitos e diarreia. Ela foi levada em um carro particular do sítio onde morava até o hospital. Familiares informaram que a criança chorava com as fortes dores e já chegou respirando pouco no hospital. “Ela só gemia quando chegou ao hospital.” Disse uma mulher que pediu anonimato.

Amigos da família disseram que houve negligência médica por que a médica que atendeu a criança não passou a medicação correta. “ Se a criança estava com diarreia e vômitos ou desidratação por que não passou a medicação correta?” disse um amigo da família.]

Depoimento de uma enfermeira de São Paulo “Nossa é inacreditável que uma criança ainda nesse tempo possa morrer por desidratação, lamentável Senhor Jesus e, esses infelizes que se dizem médicos viram que ela [criança] estava desidratada por que não passaram soro na veia? Nossa estou revoltada.”

O sepultamento de Emile aconteceu no sábado (18), no cemitério da comunidade de Tipi, em Aurora Ceará.

Fonte: Tribuna 10